A Amazônia e a Hidreletricidade (XXXIII)
*Manoel Soriano Neto
Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)

Ao longo dos anos, a usina sofreu atrasos quanto ao licenciamento ambiental, em face de incompreensíveis exigências do Ibama, mancomunado com Ongs nacionais e estrangeiras, atreladas à causa ambientalista/indigenista; problemas de longas estiagens, máxime por causa do fenômeno El Niño; rendimento ideal das turbinas e, principalmente, várias e extemporâneas greves, tudo retardando o cronograma das obras e resultando em sérios prejuízos de quase 6 bilhões de reais, aí inclusa a corrupção das propinas recebidas por luluopetistas.

O abastecimento de regiões do País, em especial a do sudeste, será feito por meio de 44 turbinas, já acionadas desde junho do ano transato, ainda a depender da instalação dos linhões de transmissão. Aduza-se que 6 turbinas gerarão energia exclusivamente para Rondônia e Acre, estados muito carentes em energia elétrica e que por se situarem ao final da linha de transmissão, são os primeiros que ficam sem energia e os últimos a terem o abastecimento restabelecido (em 2015, houve nada menos de 15 apagões ...). Para tal, foram construídos 20 km de linhas de baixa tensão a fim de conectar a energia das 6 usinas ao sistema da Eletronorte, em Porto Velho, tudo correspondendo a 40% da energia demandada pelos dois estados.
Destarte, foram e ainda estão sendo aproveitados, para fins energéticos, mesmo com redução da geração inicial programada, os potenciais de caudalosos rios da margem direita do rio Amazonas, como o Madeira e o Xingu, com exceção do Tapajós. Desafortunadamente, por falta do licenciamento ambiental do Ibama, foi abandonado o projeto da mega-usina de São Luiz do Tapajós, no Pará.
O atual governo, seguindo a antipatriótica política dos desgovernos petistas, cedeu, vergonhosamente, à pressão de ambientalistas e indigenistas, capitaneados por Ongs alienígenas, predadoras e espiãs, como a Greenpeace International, a International Rivers, a Amazon Watch, etc., em conluio com o Cimi, o Incra, a Funai, o Ibama, os índios mundurucu, et caterva. Claro que essas decisões erráticas e funestas muito dificultarão a retomada de nosso crescimento econômico ...
Duas curtas observações:
1) os petralhas prosélitos do pentarréu Lula, já vêm alardeando a sua candidatura em 2018;
2) e a retirada das câmeras de segurança no Palácio da Alvorada e outros, em 2009, durante o governo do apedeuta, hein? Oh Tempora! Oh Mores!
* Coronel, Historiador Militar e Advogado -
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