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A Amazônia - o grande desafio (XVIII)

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*Manoel Soriano Neto

"Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la."
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
 
Após abordarmos os graves problemas de crimes ambientais praticados na região amazônica - a maior floresta tropical úmida do planeta -, que afetam o seu ecossistema, a biodiversidade, riquezas naturais, como a abundância de minérios, a hidreletricidade, a sua bacia potamográfica, etc., voltamos a tratar do corredor chamado de "ecológico", "ambiental", "biológico mesoamericano", "Triplo A", "AAA" ou "Corredor de la Anaconda" (em face de seu traçado em extensão e largura ser bem semelhante ao formato daquela gigantesca cobra), uma faixa terrestre que vai dos Andes, passa por toda a Amazônia até chegar ao Atlântico, daí as denominações que recebe. 
 
O plano desse "corredor", denunciado, em 28 de novembro de 2018, pelo então presidente eleito Jair Bolsonaro, por altamente afrontoso à Soberania Nacional, foi idealizado pelo antropólogo estadunidense-colombiano Martin Von Hildebrand, fundador e presidente da "Fundação Gaia Amazonas", com sede na Colômbia, vinculada, segundo entendidos, ao Príncipe Charles, do Reino Unido, e a "ongueiros " internacionais e nacionais ambientalistas/indigenistas. O dito plano contou com o esdrúxulo apoio do ex-presidente daquele país, Juan Manuel Santos, que sobrevoou a Amazônia colombiana, em 2015, com Von Hildebrand. Ora, o Brasil não pode se acocorar a interesses espúrios que tais, com vistas à internacionalização de uma região que é nossa, de direito e de fato.
 
É certo que de há muito pairam graves ameaças sobre a cobiçada Amazônia (as quais comentaremos ao depois, ao longo deste Estudo), bastando que nos recordemos, dentre tantas, de apenas uma delas: a pretensa criação de sete grandes lagos, quatro em território brasileiro, sugerida, em 1967, pelo Hudson Institute, dos EUA. Tal sugestão, caso fosse aceita por nosso governo, se afiguraria em sabuja subalternidade a uma potência hegemônica; haveria o alagamento de imensas áreas (ricas em minérios e biodiversidade), de terras agricultáveis e de cidades do Amazonas e do Pará, etc., e não propiciaria, como era previsto, vantagens para a navega ção, como concluiu, à época, um importante relatório do Itamaraty.
 
O "Triplo A", na parte brasileira, se estenderia ao longo das calhas dos rios Solimões e Amazonas e abarcaria 136 milhões de hectares! Seria criada uma vastíssima rede interligada de unidades de conservação (UC) e de terras indígenas (TI) em toda a Pan-Amazônia, da qual o Brasil detém pouco mais de 60% de sua extensão, que traria incomensuráveis prejuízos ao desenvolvimento nacional. O megaprojeto pretende ser uma "contribuição para a preservação da diversidade biológica e cultural" da região, promovendo a conexão física de três ecossistemas e biomas: o andino, o amazônico e o atlântico. A preservação "cultural" visa aos "resguardos de terras indígenas", onde se encontram inúmeras tribos (aliás, hoje, denominadas de "aldeias" ou "nações" e não mais de "tribos", consoante o tal do politicamente correto); e é por demais oportuno lembrar de que mais de 13% (!) do território nacional se constituem de reservas indígenas, que poderão se transformar em "nações indígenas".
 
Os antropólogos engajados na defesa do nocivo projeto alegam que a região pode se desertificar e a falta de água trará, por óbvio, terríveis consequências. Destarte, asseveram que o "corredor" limitaria em muito os impactos de mudanças climáticas, daí a premente necessidade de uma "conectividade ecossistêmica amazônica" (eles são mestres em cunhar expressões talismãs estrambóticas...)
 
* Coronel, Historiador Militar e Advogado
msorianoneto@hotmail.c
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