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Ainda Roraima
Os fatos ocorridos durante a visita do ministro Mangabeira Unger ao Esta do de Roraima vem mostrar, mais uma vez, a crescente subordinação do atual governo às imposições de ONGs financiadas por capital estrangeiro. Causa espécie que um general do Exército, responsável pela segurança de toda aquela área, tenha a sua presença vetada em uma reunião de caciques indígenas controlados pelo Conselho Indigenista de Roraima (CIR), com a anuência dos ministros da Defesa e da Justiça.
Terá sido, por certo, o primeiro passo (no atendimento a imposições externas, diga-se) para retirar da área os Pelotões do Exército que, instalados em Terras Indígenas (TI) quais sejam as reservas Ianomâmi e Raposa-Serra do Sol, balizam a nossa fronteira com a Guiana e a Venezuela e garantem, ao menos teoricamente, nossa soberania sobre área. Claro sinal foi a delimitação daquela última em área contínua e a expulsão dos não-índios, em vias de ser concretizada.
Na verdade, para quem acompanha, embora à distância, os acontecimentos que se sucedem na Região Amazônica, vai ficando mais e mais claro que caminhamos para a perda de toda ou de boa parte daquele vasto território, primeiro admitindo o seu virtual controle por ONGs e, ao depois, com base em Convenções da OIT estupidamente assinadas pelo governo brasileiro, passarmos a admitir enclave étnicos os quais, à exemplo de Kosovo, amanhã serão reconhecidos como independentes por países estrangeiros.
A falta de visão estratégica dos nossos governantes recentes (Collor-FHC-Lula), mais voltados para os interesses imediatos da política partidária do que para os da nacionalidade, está condenando o Brasil à futura perda de partes do seu território, não por acaso ricas em recursos minerais.
Até quando os nossos parlamentares, tanto os da oposição quanto os da “base aliada”, permanecerão cegos e mudos quanto a tal absurdo? Até quando o nosso povo, anestesiado pelos favores governamentais das “bolsas” distribuídas sem critério, pelas facilidades creditícias bem como pelas benesses concedidas aos banqueiros e aos industriais chegados ao governo, continuará a aceitar, bovinamente, tal estado de coisas? (19/03)
Coronel
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