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Gramsci vai dando certo no Brasil

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* Osmar José de Barros Ribeiro

Na ótica gramsciana, a cultura deixa de ser o repositório do legado da Nação
e se transforma em ferramenta de destruição das ideias não marxistas.

Antonio Francesco Gramsci (1891-1937), nascido na Sardenha, filiou-se ao Partido Socialista Italiano após o término dos estudos superiores e logo se tornou dirigente da sua ala esquerda. Rompeu com o PSI e foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano. Quando do III Congresso do PCI, contrapôs-se ao princípio leninista de destruição do Estado e da abolição do capitalismo através da revolução, defendendo que primeiro viria a conquista do Estado e, só depois, a violência para ultimar o processo. Gramsci era marxista, aceitava a visão de mundo do marxismo, mas discordava da estratégia que os marxistas tradicionais consideravam corretas. Condenado a longos anos de prisão pela justiça italiana, durante esse tempo escreveu os “Cadernos do Cárcere”, nos quais busca validar a sua teoria.

Entre nós, a elite marxista tendo à sua disposição as universidades, a imprensa, a música, o cinema e o teatro, implementou o modelo imaginado por Gramsci, iniciando a paciente construção da hegemonia cultural defendida por ele, ou seja, a união das diversas forças de esquerda, inclusive as não comunistas. Hoje, todos juntos e lutando na mesma direção, estão comunistas, socialistas, sindicalistas, ambientalistas, feministas, movimentos étnicos, religiosos, grupos LGBT, artistas, educadores, movimentos pelos direitos civis, contra militares e forças de segurança etc..

Na obra de Gramsci, o conceito de Estado aparece de duas formas. Na primeira, designa a sociedade política (conjunto dos aparelhos de governo e coercitivos que realizam as funções de domínio); na segunda, o termo abrange o conjunto de instituições da sociedade civil (considerada o conteúdo ético do Estado) e da sociedade política, unificando as funções de direção, próprias da sociedade civil, e de dominação, características da sociedade política.  estarte, surge o conceito de “Estado Ampliado”, onde a hegemonia se caracteriza pela combinação de dominação e direção. No pensamento gramscista, no desenvolvimento dos conceitos de Estado Ampliado e de hegemonia, os intelectuais atuariam na sociedade civil com as funções de organização e conexão desta com a sociedade
política.

Hegemonia (preponderância de alguma coisa sobre outra), significa o domínio de uma classe social sobre outra e é fundamental para entender o pensamento de Gramsci. Ele queria a hegemonia política, pois apenas o poder do estado e os recursos coercitivos do governo, não bastavam. Havia que conquistar os corações e as mentes das pessoas, para alcançar a hegemonia cultural.

O primeiro passo foi combater e enfraquecer os elementos da cultura tradicional, aqueles que barram as ideias marxistas. Assim, teve lugar o combate às crenças religiosas e à sua hierarquia, destacando a ênfase na “justiça social” e na “igualdade social”, além da difusão da Teologia da Libertação e a criação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, pouco diferente de uma organização sindical), representando o domínio da Igreja Católica pelo marxismo. A educação viu os currículos tradicionais substituídos por currículos “progressistas” e “politicamente corretos”. Os órgãos de comunicação foram transformados em ferramentas de manipulação das massas, de combate e de descrédito das instituições, tudo correndo par a par com o menosprezo votado às tradições e valores do passado, enquanto o princípio de autoridade e a família passaram a sofrer ataques e a serem culpados por “atrasos” no progresso social.

Na ótica gramsciana, a cultura deixa de ser o repositório do legado da Nação e se transforma em ferramenta de destruição das ideias não marxistas. Nossos antepassados passaram a ser  demonizados pelo revisionismo histórico, tornando-se exemplos de autoritarismo, intolerância, racismo, sexismo etc. Surge o multiculturalismo, no qual não cabem os valores cristãos nem conceitos ultrapassados como casamento e família tradicional, uma conspiração machista para manter as mulheres submissas. O lar passa a ser origem da violência e da exploração dos mais fracos, nascedouro do nazismo, do fascismo e da intolerância. E surgem movimentos proibindo crucifixos em locais públicos, lutando pela legalização do aborto, descriminalização da pornografia e das drogas, sexualização precoce e flertando com a descriminalização da pedofilia.

O pensamento de Gramsci está sendo aplicado à coberto das franquias democráticas. Nós o conhecemos, bem como os êxitos alcançados em função da nossa incúria. Ainda há tempo de recuperar o que perdemos. Devemos lutar e partir para o contra-ataque.

PS.:Na feitura desse artigo, mais uma compilação de conhecimentos, vali-me da wikipedia e de dois autores: representação da ADESG em Juiz de Fora/MG e
Luciano Pires (Café Brasil).

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